24 set Qual o melhor tratamento para zumbido no ouvido?
A resposta é: DEPENDE!
Antes de mais nada é importante enfatizar que zumbido tem tratamento! Apesar de que até mesmo muitos médicos acabam desanimando seus pacientes com frases do tipo “Não há o que fazer” ou “Você deve se acostumar com isso”, isso não corresponde à realidade.
É claro que há diferentes tipos de zumbidos (tema para outro post), alguns “mais fáceis” e outros “mais difíceis”. Além disso, sabe-se também que em alguns casos, de fato, ainda não se sabe como exatamente fazer para eliminar completamente a sensação de zumbido. No entanto, isso não significa que não há tratamento e que o zumbido não possa, ao menos, ser amenizado.
Agora voltando para o “melhor tratamento para zumbido”, isso vai depender de uma série de fatores. Cada pessoa é um ser único que pode diversas causas ou contribuintes para o seu zumbido, e em graus diferentes. O mais importante é que o paciente seja avaliado por um médico experiente no tratamento de zumbido (de preferência especialista em otoneurologia) que possa identificar os principais fatores envolvidos naquele paciente. Como já citado em outro post, esses fatores incluem desde questões auditivas, mas também fatores metabólicos, psicológicos, hormonais, vasculares, neurológicos, dentre outros. Infelizmente não existe um exame que possa dar essa resposta pronta ou então que diga qual tratamento será certamente mais eficaz (por isso é tão importante a experiência do médico!)
Os tipos de tratamentos (que serão mais detalhados em outros posts) são muito variáveis e vão desde medicamentos, terapias sonoras (com ou sem aparelho auditivo ou gerador de som), terapia cognitiva comportamental, mindfulness, fisioterapia, tratamento de distúrbios de ATM, acupuntura e estimulação magnética transcraniana (para citar os mais relevantes). E é muito comum que o paciente necessite de mais de uma modalidade de tratamento para ter a melhora esperada de seu zumbido.
Por fim, além de toda essa avaliação e a indicação do(s) tratamento(s) correto(s), é igualmente importante o empenho e a paciência do paciente, pois em muitos casos (em especial os caso de longa duração) a melhora pode demorar algum tempo para acontecer.